As casas, desde os anos sessenta que estão ali, ainda hoje de pé, na saída para Franciscópolis. Onde dizemos ser de Darcizinho que, afinal de contas, foi criado na família do antigo proprietário e construtor do casario: JOÃO DE CIVICO. Para nós, seus netos, era o vovô Joãojota!
Houve um tempo em que a cada fim de semana, uma de nossas Escolas patrocinava, nos sábados de Junho, uma animada quadrilha.
Uma nuvem de poeira se levanta ao longe na estrada. Não é assim densa. Também ainda não é intenso o blem blem de cincerros e polacos. Vão se adensando aos poucos, poeira e som, enquanto as dezenas de animais das tropas de GERALDO RASLAN se aproximam da cidade.
O ano de 1972 foi o ano de comemoração do Sesquicentenário da Independência do Brasil e do Cinquentenário da Emancipação de Malacacheta.
Ah, a geografia das cidades! Quanta coisa transforma, quantas coisas oculta e quantas pode revelar!
A geografia humana é clara quanto ao trânsito das pessoas.
Há os que chegam e se fixam com suas atividades. Acabam se tornando naturais da terra. Da mesma forma, há os naturais da terra que se foram em busca de oportunidades melhores. Deixaram suas saudades e levaram as lembranças que fazem de Malacacheta uma terra inolvidável.
Houve um tempo em que pessoas batizadas como Antônio, João, Pedro ou Ana clareavam nossa cidade com a luz de inúmeras fogueiras.
Acendiam-nas comemorando a data do Santo xará e reuniam, à sua volta, parentes e amigos. Não faltavam as comidas típicas da ocasião: canjica, batata-doce, milho verde, quentão, etc..