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Muitos pais têm o costume de oferecer a chupeta aos seus filhos a fim de proporcionar relaxamento às crianças, o que, geralmente, transforma-se em um hábito difícil de ser removido.

A consequência pode ser prejudicial à saúde bucal das crianças, porque além de afetar a mastigação e a respiração, também pode resultar em alterações no correto posicionamento dos dentes, como: mordida aberta anterior, mordida cruzada posterior... e ainda causar disfunções nas articulações temporomandibulares. Nenhuma chupeta é recomendada. A amamentação no seio materno é o reflexo de sucção suficiente para o correto desenvolvimento mandibular e maxilar do bebê, e deve acontecer até os seis meses exclusivamente.

Mas, se o seu filho já usa, opte pela chupeta ortodôntica, que por ser parecida com o bico do seio materno, permite maior contato da língua do bebê com o palato, sendo uma opção menos danosa. Evite deixar o acessório disponível o tempo todo. Ceda somente quando ele pedir ou nos momentos de sono. E, depois que a criança se acalmar, deve ser removido e retirado do campo de visão.

Pode ser considerado um hábito inofensivo, mas chupar chupeta após os 3 anos de idade, provavelmente, refletirá em problemas bucais futuros. O quanto antes a prática for interrompida, mais leves serão os danos e mais facilmente corrigidos.

É comum os pais ficarem preocupados na fase de retirada da chupeta, o mais importante é não causar traumas. Remova aos poucos, até que seu filho não sinta falta.

Converse sobre o assunto, explique que toda criança precisa deixar a chupeta e como isso será melhor para ela. E, se a criança apresentar resistência, procure a ajuda de um especialista.

Carla Soares Abrantes
Cirurgiã Dentista
Especialista em Ortodontia
Topo
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